Conteúdo Aberto
  • Colunistas
  • Educador
    • Conteúdo para Aulas
    • Conteúdo formativo
    • Conteúdo Confessional
    • Gestão Escolar
    • Marketing Educacional
    • Podcast
      • Diversando
      • Teacher Talks
  • Família
  • Enem e Vestibular
    • Dicas
    • FTD Resolve
  • Clique Literário
    • Colocando em prática
    • Dá o Play
    • Em pauta
    • Entrevistando
    • Fique Sabendo
    • Papo Aberto
  • Especiais
    • Caminhos do Saber
    • Defenda-se
    • Janela do Saber
    • Monstros em Rede
  • Colunistas +
  • Educador +
    • Conteúdo para Aulas +
    • Conteúdo formativo +
    • Conteúdo Confessional +
    • Gestão Escolar +
    • Marketing Educacional +
    • Podcast +
      • Diversando +
      • Teacher Talks +
  • Família +
  • Enem e Vestibular +
    • Dicas +
    • FTD Resolve +
  • Clique Literário +
    • Colocando em prática +
    • Dá o Play +
    • Em pauta +
    • Entrevistando +
    • Fique Sabendo +
    • Papo Aberto +
  • Especiais +
    • Caminhos do Saber +
    • Defenda-se +
    • Janela do Saber +
    • Monstros em Rede +
Conteúdo formativo Educador

Contra o bullying, independência 

Por Leo Fraiman

Estimativa de leitura: 4min 32seg

7 de novembro de 2024

Nos últimos anos, nos tornamos tão grudados nas telas que pouco a pouco fomos deixando de telefonar, olhar nos olhos e conviver. Nunca estivemos com tantos dispositivos de contato, mas ao mesmo tempo, tão sozinhos. 

A solidão crônica cresce velozmente e corrói a saúde física, sendo hoje reconhecida como fator de redução da expectativa de vida. 

Diante deste vazio de afetos, o uso de telas explodiu e nos tornamos todos (mais ou menos) viciados em conteúdos que, consumidos de forma personalizada, a partir de nossos likes ou curtidas, do tempo que olhamos uma foto ou série, reforçam nossa bolha de realidade, nos indispondo a lidar com o outro, com o diferente e com o divergente. Incomodou-me? Não sigo mais. Chateou-me? Cancelo. Discordou de mim de forma incisiva? Denuncio. 

Vamos nos esvaziando do contraditório, do diálogo, do outro. Desaprendendo a olhar nos olhos, aceitar a vida e o mundo tal como são, nos tornamos especialistas apaixonados por nós mesmos. 

Fechados em nossas bolhas narcísicas, nos sentimos ainda mais solitários e assim, mais tendemos a buscar as telas atrás daquela sensação de dopamina que nos distraia do vazio e da desconexão. 

Para apimentar ainda mais o caldo desta feijoada insossa que se tornou nossa vida, já nem percebemos o quanto vemos, ouvimos e aceitamos os conteúdos violentos. Dos realities shows que invariavelmente fomentam a fofoca e a exclusão aos games mais vendidos, dos noticiários sanguinolentos às séries mais vistas, vamos aspergindo o ar da violência a violar nossa paz, nosso sono, nossa família, nossos jantares com amigos. 

Normalizamos tanto a violência que nos tornamos cínicos a ponto de vermos familiares que quando chamados à escola por terem um filho que agride de forma intencional, cruel, sistemática e pública (leia-se, bullying), dão de ombros, justificam, ‘passam pano’. Não raro, agem com a orientadora ou a diretora do mesmo modo que seus filhos. 

E vai piorar. Muito. Simplesmente porque o ciclo da violência nos alivia temporariamente do nosso vazio. É o whisky da alma, da dor que sentimos diante de uma sociedade já tão abandonada, polarizada, machucada. Por isso, tão importante quanto as campanhas pela paz, as palestras e rodas de conversa, além de projetos culturais sobre relações saudáveis, precisamos ensinar as crianças e jovens a desenvolverem uma maior independência emocional. Leandro Karnal, historiador e professor, em um de seus vídeos comentou que aquele que sabe quem é, dificilmente se sente ofendido. Ele diz que um dia um estudante o chamou de careca e ele, no lugar de se ofender, lhe perguntou: “Pois não?”. 

Arthur Schopenhauer, importante filósofo do século XIX, nos ensina a lidar com a crítica de uma maneira sábia. Segundo ele, se ela vem de uma autoridade no assunto e revela algo que realmente podemos melhorar, o melhor a fazer é acatar, agradecer e nos aprimorar. Mas se a crítica vem de uma fonte que não nos conhece ou é sabidamente maldosa, basta ignorar. Ouvir e descartar. Não é fácil, mas é um bom exercício a ser praticado, concorda? 

O senso de identidade de um estudante da Educação Básica ainda não está desenvolvido a ponto de torná-lo indiferente à opinião alheia (e é bom que saibamos ouvir o que os outros pensam e sentem sobre nós, desde que lembremos que mais importante do que o que fizeram conosco, é o que faremos com o que os outros fizeram de nós, como nos ensina Jean Paul Sartre, um dos mais importantes filósofos existencialistas). 

  • O que você sentiu quando o outro fez _______? 
  • O que pensou quando seu colega disse _________? 
  • Que conselho daria para o seu melhor amigo se ele estivesse passando por isso agora? 
  • Como uma pessoa muito sábia e madura lidaria com isso? 

Perguntas como estas fortalecem a flexibilidade cognitiva e ensinam que não tendo controle sobre a realidade externa ou sobre as atitudes dos outros, ainda assim, temos escolha do que e como agir quando a vida ou os outros nos ferem. 

O jiu-jitsu e outras artes marciais, com o intuito de autodefesa, podem ajudar em situações nas quais a integridade, não só emocional, como física, está ameaçada. Aulas de teatro, música e outras expressões artísticas também podem trazer alívio às dores emocionais. E claro, a psicoterapia, em especial as de abordagens que dispõem de técnicas para aliviar sintomas advindos de traumas como a psicoterapia cognitiva, a logoterapia e outras. 

Infelizmente estamos ainda engatinhando em direção a uma maior consciência sobre temas como saúde mental e responsabilidade emocional, por isso se tornou praticamente um consenso nos últimos anos a necessidade de oferecermos aulas de Projeto de Vida e competências socioemocionais. 

Pessoas que vivem em famílias e escolas que lhes transmitem valores e lhes lembram do poder que temos, nós todos, de melhorar o mundo com a nossa presença, têm chances muito maiores de se tornarem os melhores estudantes para o mundo. Não é o que você mais quer para seu filho? 

leia também
Conteúdo para Aulas

Enem – Tema 30 – Combate à violência contra os professores […]

Conteúdo para Aulas

Planner – O Urso Contra o Relógio

Planner – O Urso Contra o Relógio

Conteúdo para Aulas

A Independência dos Estados Unidos da América

A Independência dos Estados Unidos da América

Educador

Os 200 anos de independência e a Educação

Os 200 anos de independência e a Educação

Tags Relacionadas:
bullyingOPPE
Leo Fraiman
Psicoterapeuta, palestrante, autor de mais de 20 livros, criador da Metodologia OPEE, presente em mais de 1.500 escolas pelo Brasil.
O que achou dessa matéria?
Não gostei Gostei Amei

O que achou dessa matéria?

Clique nas estrelas

Média da classificação 3.5 / 5. Número de votos: 4

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.

leia também
Conteúdo para Aulas

Enem – Tema 30 – Combate à violência contra os professores […]

Conteúdo para Aulas

Planner – O Urso Contra o Relógio

Planner – O Urso Contra o Relógio

Conteúdo para Aulas

A Independência dos Estados Unidos da América

A Independência dos Estados Unidos da América

Educador

Os 200 anos de independência e a Educação

Os 200 anos de independência e a Educação

mais recentes
mês do vestibulando
Parceiros

Mês do Vestibulando: estuda.com libera gratuitamente acesso ao plano pago para estudantes

7 passos para dominar a redação do enem
Dicas

7 Passos para dominar a Redação do Enem  

7 passos para dominar a redação do enem

7 Passos para dominar a Redação do Enem  

Fumaça Branca - Papa
Conteúdo Confessional

Foi escolhido um novo Papa. Mas o que isso realmente significa? 

Fumaça Branca - Papa

Foi escolhido um novo Papa. Mas o que isso realmente significa? 

desenvolvimento competencias socioemocionais
Notícias

O papel dos gestores e coordenadores no desenvolvimento das competências socioemocionais na escola 

desenvolvimento competencias socioemocionais

O papel dos gestores e coordenadores no desenvolvimento das competências socioemocionais na escola 

Sobre o Conteúdo Aberto Sobre Nós Privacidade e Proteção de Dados Termos de Uso

SOBRE O CONTEUDO ABERTO

A FTD Educação tem mais de 120 anos de história em sua missão de levar uma educação transformadora até as escolas. Agora, nossa iniciativa de Conteúdo Aberto leva essa mesma missão para o mundo digital, entregando conteúdo relevante e educativo para alunos e professores.

FTD Educação

SOBRE NÓS

A FTD Educação tem como missão levar uma Educação transformadora até as escolas, apoiada em valores que ajudam crianças e jovens na formação como cidadãos protagonistas e ativos em sociedade.

FTD Educação

siga a gente
FTD EDUCAÇÃO S/A
61.186.490/0001-57
Rua Rui Barbosa 156, Bela Vista,
São Paulo | SP - CEP 01326-010
CENTRAL DE RELACIONAMENTO
0800 772 2300
Das 8h às 18h, de segunda a sexta.
© 2025 FTD Educação. Todos os direitos reservados

Olá! Que bom ter você conosco! :)

O Conteúdo Aberto oferece gratuitamente conteúdos com curadoria pedagógica para estudantes, escolas e famílias.
Para ter acesso aos melhores conteúdos, efetue seu login ou cadastro:

Olá! Que bom ter você conosco! :)

O Conteúdo Aberto oferece gratuitamente conteúdos com curadoria pedagógica para estudantes, escolas e famílias.
Para ter acesso aos melhores conteúdos, efetue seu login ou cadastro:

Olá! Que bom ter você conosco! :)

O Conteúdo Aberto oferece gratuitamente conteúdos com curadoria pedagógica para estudantes, escolas e famílias.
Para ter acesso aos melhores conteúdos, efetue seu login ou cadastro: