“Não importa se a estação do ano muda…
Se o século vira, se o milênio é outro.
Se a idade aumenta… Conserva a vontade de viver,
não se chega a parte alguma sem ela.”
Fernando Pessoa
Foram 365 dias de alegrias, tristezas, tensões. Emoções das mais variadas possíveis percorreram nossas vidas nesse ano que passou. Em janeiro, a pandemia ainda nos assombrava um pouco, a ponto de cancelar (por exemplo) o Carnaval de rua de São Paulo. Em fevereiro, a Rússia invadiu a Ucrânia, dando início ao conflito que se estende até hoje. No mês de março, Anitta se tornou a primeira brasileira a ficar em 1º lugar do ranking global do Spotfy, com a música Envolver. Em abril, Orkut Buyukkokten, criador da rede social de mais sucesso dos anos 2000, anunciou que está construindo algo novo. Maio trouxe chuvas que castigaram o Recife. Em junho, tivemos no Brasil o primeiro caso confirmado de varíola dos macacos. Em julho, a rainha Elisabeth II conquistou o Jubileu de Platina, comemorando 70 anos no trono da mais longeva monarquia do mundo. Em agosto, o Brasil perdeu Jô Soares. Neste mês também se iniciou o Censo 2022 e a campanha eleitoral para as eleições gerais de 2022. Em setembro, o Brasil comemorou o bicentenário de sua independência e tivemos a reinauguração do Museu do Ipiranga. Neste mês também faleceu a rainha Elisabeth II. Em outubro, Luís Inácio Lula da Silva foi eleito, em segundo turno, o 39º presidente do Brasil. Em novembro, perdemos Gal Costa e Erasmo Carlos. Neste mesmo mês, tivemos a 22ª Copa do Mundo, no Catar. Finalmente, em dezembro, a Argentina conquista seu tricampeonato mundial enfrentando a França. E no dia 29/12, como que para encerrar um ano de perdas, lutas e desafios, o mundo se despediu do Rei Pelé.
O que nos reserva 2023? Independentemente do que aconteça, é nosso dever manter a esperança do novo. Tudo em nossas vidas é reflexo de nossos atos e, principalmente, do modo com que encaramos nossas vidas. Por exemplo, se continuarmos apostando na polarização política pautando a sociedade, será mais um ano de brigas, discussões e violência. Do contrário, se apostarmos na virada de página em prol da construção de um país melhor, poderemos vislumbrar um ano mais tranquilo, onde a reconstrução da nação brasileira e a retomada de nosso crescimento seja uma possibilidade concreta.
Renove-se! Pense o bem! Coloque em seus atos e pensamentos a positividade que precisamos para construir um mundo melhor. Este não é apenas um desejo, e sim uma condição essencial para que, juntos, possamos respeitar o passado como aprendizado e colher do futuro os frutos de um mundo melhor.
A FTD Educação tem, em seu catálogo, alguns títulos que abordam a esperança num futuro melhor. Veja a seguir alguns deles!
Esperança no Morro Azul
Vinícius tem 10 anos e mora numa comunidade no Morro Azul. Com frequência não vai às aulas para trabalhar como engraxate e ajudar a mãe com as despesas da casa. Antônio, um empresário, vendo o menino fora da escola, faz uma proposta: que ele se dedique exclusivamente ao estudo. E, para a família de Vinícius não ficar desassistida, Antônio arranja em uma de suas empresas, um emprego com carteira assinada para a mãe do garoto, bem remunerado, para que o menino não precise trabalhar.
O menino e o maestro
O menino tocava tamborim na bateria mirim da escola de samba. O maestro regia a roda de choro do morro. O menino queria ajudar a mãe vendendo bala no sinal. O maestro tocava clarinete na orquestra sinfônica do Teatro Municipal. O menino sonhava mudar de vida. E o maestro viu um jeito de isso acontecer… Para ampliar a sua experiência da leitura, o leitor pode acessar áudios e vídeos divertidos e educativos fotografando os códigos QR no fim do livro.
Um garoto da cidade grande vai passar uns dias na aldeia Munduruku, no Pará, e quem nos conta a história é o indígena que o acompanha nessa viagem. O relato contrapõe todo o tempo o modo de viver indígena e o não-indígena, provocando a revisão de conceitos modelados pelo preconceito, pela intolerância ou mesmo pela falta de informação.
O mundo muda…se a gente ajuda!
Lucas é um menino de 10 anos, sonhador e imaginativo, que vive na pequena e pacata cidade de Alvorada da Passarada. Alegando a necessidade de progresso e modernização, o prefeito pretende derrubar a mangueira centenária, símbolo da cidade, para construir um palanque. É hora de arregaçar as mangas e fazer algo para proteger o patrimônio da cidade! Nessa tarefa, Lucas vai descobrir que suas ideias têm mais força do que ele imaginava. Com a ajuda da professora Renata, do avô Antônio e do padre Geraldo, o menino redige uma redação na qual descreve um mundo devastado pela mão do ser humano.
