Saiba como sair das dívidas com dicas práticas.
Você já se sentiu encurralado, na escuridão, como se estivesse preso em um buraco financeiro? Eu experimentei um enorme desânimo em relação ao dinheiro depois de dedicar mais de 8 anos da minha vida a um projeto que ia muito bem, mas DESABOU de uma hora para outra. Foi um misto de decepção e chacoalhão pois, até aquele momento, eu acreditava que para ter liberdade financeira bastava conquistar uma renda alta. E percebi que não era isso.
Os sentimentos de frustração, tristeza ou impotência em relação às finanças são muito comuns, principalmente quando as pessoas não conseguem pagar as contas com tranquilidade, quando se vêm abrindo mão de coisas que valorizam e gostariam de fazer ou comprar no dia a dia. E eles podem acontecer também quando as pessoas se percebem despreparadas para imprevistos, sem reservas para o futuro, ou sentem que o que estão fazendo hoje não está construindo o futuro que desejam.
As pesquisas comportamentais chamam esse parâmetro de bem-estar financeiro. Posso afirmar que no momento em que o projeto desandou e percebi a fragilidade das minhas finanças, o meu bem-estar financeiro estava baixíssimo.
Para superar a crise e reverter a situação, felizmente, naquela época eu já namorava com o Léo, que hoje é meu marido e sócio, e juntos fomos em busca de “luz”, conhecimento e novas práticas.
Para quem tem acompanhado os meus artigos e vídeos, já sabe que conseguimos reverter a situação e criamos o Método dos 6Gs. Mas quero aproveitar este artigo para dar um empurrão, uma ajuda para você aumentar o seu bem-estar financeiro, independentemente da renda que tem hoje.
Assista ao vídeo e aprenda mais!
Tire um tempo para conversar em família e liste as coisas que você realmente valoriza. É fundamental escrever para que o seu cérebro registre e ajude o processo de começar a direcionar foco e dinheiro para elas. Por exemplo, para nós era importante ter um bom chuveiro, lençóis macios, comida orgânica, fazer doações, viajar… Nós traçamos 17 objetivos e abrimos 17 contas-poupança, a forma que conhecíamos para proteger o dinheiro da inflação, uma para cada objetivo.
Você deve estar pensando que isso é uma loucura, que existem melhores investimentos do que a poupança e talvez já esteja imaginando que nem tem dinheiro sobrando para isso. Como o Léo estava endividado, começamos colocando R$ 1,00 em cada conta e, naquela época, não existiam instituições financeiras e aplicativos onde podíamos separar e organizar o dinheiro.
O que quero propor é: faça um teste, comece! Defina seus objetivos, coisas que quer realizar, e separe o dinheiro antes de começar a gastá-lo. Mesmo que seja pouca quantia, comece a separar dinheiro mensalmente para cada um dos objetivos.
Para dar mais uma “ajudinha para o seu cérebro”, pense em duas grandes áreas, objetivos de segurança e outros de conforto, coisas que aumentam seu bem-estar. E, se for necessário, inicie dois investimentos ou abra duas contas-poupança, para depositar o dinheiro dos objetivos de segurança separado do dinheiro do conforto. É bom lembrar que a poupança seria uma opção apenas para iniciar o processo, pois depois você vai aprender a investir melhor esse dinheiro, mas esse é outro papo.
Você precisa começar! Milhares de pessoas já melhoraram o bem-estar financeiro e, centenas de professores estão ensinando práticas como essa para as crianças e os jovens nas escolas brasileiras. Faça a sua transformAÇÃO! Conte conosco e até a próxima.