Dia da Terra
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Dia da Terra: nosso planeta está emitindo sinais de socorro 

Por Maiara Lima

Estimativa de leitura: 16min 23seg

22 de abril de 2025

Descubra o que é a tripla crise planetária e o que podemos fazer para mudar esse cenário.

Em meio a nossa vida corrida e cheia de atribulações, fica difícil parar para pensar que, para além das paredes da nossa casa, temos um lar em comum, o nosso planeta, e é urgente que cuidemos dele. O Dia da Terra ou Dia Mundial do Planeta Terra, comemorado no dia 22 de abril em todo o mundo, é uma oportunidade de refletirmos sobre o que anda acontecendo por aqui e a importância de desenvolvermos uma consciência ambiental. 

Eu acredito que muitas vezes nós temos a falsa ilusão de que alguns problemas não vão nos atingir ou não nos dizem respeito, mas quando falamos nos impactos à natureza causados pelos humanos, estamos falando de um problema de todos nós, sem exceção.  

Quer um exemplo? Você pode até não entender muito bem quando vê notícias falando sobre efeito estufa, El Niño, mudanças climáticas, aquecimento global, mas estando no Brasil ou em qualquer outro lugar do globo, você já sentiu na pele ou pode observar de perto as mudanças recentes no clima. Sabe aquela onda de calor insuportável que não tem ventilador ou ar-condicionado que amenize? Aquele temporal avassalador que destrói casas e cidades? Os incêndios florestais que duram dias ou as catástrofes naturais que têm acontecido com cada vez mais frequência? Isso não tem acontecido por acaso. 

Tripla crise planetária 

Parece nome de filme de ficção científica não é mesmo?  

Mas tripla crise planetária é o termo que o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) adotou para descrever as três crises ambientais que estamos enfrentando atualmente: a crise das mudanças climáticas, a crise da perda de natureza e de biodiversidade, e a crise da poluição e do desperdício.  

Vista área do desmatamento da Floresta amazônica – Shutterstock 

O Panorama Global de Recursos 2024 aponta que a economia global está consumindo cada vez mais recursos naturais, enquanto o mundo não está no caminho certo para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Por isso, a comunidade científica nunca esteve tão alinhada quanto à necessidade de uma transformação global urgente para o uso sustentável dos recursos. 

“A tripla crise planetária é impulsionada por uma crise de consumo e produção insustentáveis. Devemos trabalhar com a natureza, em vez de apenas explorá-la”, alerta Inger Andersen, diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). 

A crise das mudanças climáticas  

temperatura alta em quarai
Termômetro de rua marca 48° em Quaraí no Rio Grande do Sul — Foto: Francinny Nunes/Arquivo Pessoal

De acordo com o relatório Estado do Clima Global, o planeta está emitindo “sinais de socorro”. Em 2024 o aumento da temperatura mundial ultrapassou 1,5ºC, meta estabelecida pelo Acordo de Paris como limítrofe para evitar impactos climáticos catastróficos e o distúrbio de ecossistemas.  

E o início de 2025 não está diferente. O verão de 2024-2025 entrou para a história como o sexto mais quente no Brasil desde 1961, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). O primeiro mês de 2025 também foi o janeiro mais quente já registrado, segundo dados do Copernicus, observatório climático da União Europeia.  

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, usou o termo “Ebulição global” para descrever o atual estágio de mudanças climáticas pelo qual o planeta tem passado, indicando um período de intensificação sem precedentes do aquecimento global e de extrema preocupação com relação ao futuro da população mundial e, principalmente, da manutenção do nosso planeta.  

Já Celeste Saulo, secretária-geral da Organização Meteorológica Mundial deixou o seguinte alerta no lançamento do relatório sobre o estado do clima global: “O relatório mostrou que a crise do clima é o desafio definitivo enfrentado pela humanidade. Ele é intimamente entrelaçado com a crise de desigualdade, que testemunhamos com o crescimento da insegurança alimentar, o deslocamento de populações e a perda de biodiversidade. É uma ameaça existencial a populações vulneráveis em todo o mundo e, particularmente, às nações insulares”.  

Mas o que isso significa de verdade?   Que eventos extremos como ondas de calor, secas, enchentes, incêndios florestais e tempestades se intensificaram, acentuando a pobreza, ameaçando a segurança alimentar e forçando o deslocamento de milhares de pessoas ao redor do mundo. 

Ansiedade climática

ansiedade climática

Para aqueles que já entenderam a gravidade do problema e sentem angústia e preocupação com as consequências das mudanças climáticas existe até um novo sentimento: o da ansiedade climática ou ecoansiedade. 

Desastres climáticos como chuvas torrenciais, enchentes, incêndios e ondas de calor extremo, além de afetar diretamente os envolvidos, trazem uma sensação de desamparo, desesperança e tristeza. Segundo a Associação Americana de Psicologia, 25% a 50% das pessoas expostas a um desastre climático têm risco de desenvolver problemas de saúde mental. 

E tudo isso tem afetados crianças e jovens de maneira diferente. De acordo com a pesquisa Ecoansiedade entre Jovens: Resiliência e Demanda por Ação Climática, realizada pela UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), 57% dos jovens entrevistados experimentam ansiedade ecológica.  

Já um estudo da publicação científica The Lancet – que conversou com 10.000 crianças e jovens de 16 a 25 anos em dez países (Austrália, Brasil, Finlândia, França, Índia, Nigéria, Filipinas, Portugal, Reino Unido e EUA) – 75% dos entrevistados acham que o futuro é assustador e 83%  acreditam que as pessoas falharam em cuidar do planeta. 

Crise da perda de natureza e de biodiversidade 

biodiversidade
Biodiversidade marinha nos recifes de corais – Shutterstock 

A biodiversidade ou diversidade biológica é o elo entre todos os organismos existentes na Terra, que liga cada um deles a um ecossistema interdependente, em que cada espécie desempenha sua função. Esses ecossistemas, sejam florestas, pastagens, manguezais ou oceanos, são essenciais para o nosso bem-estar, pois fornecem alimentos para consumo humano e animal, medicamentos, energia e fibras.  

Contudo, estamos usando 25% mais recursos naturais do que o planeta é capaz de fornecer e o resultado é que espécies, habitats e comunidades locais estão sofrendo pressões ou ameaças diretas.  

Responsável por monitorar as populações de mamíferos, aves, peixes, répteis e anfíbios, o Índice Planeta Vivo (LPI) registrou uma queda de 69% nas populações monitoradas desde 1970, mostrando que as regiões tropicais são as mais afetadas pela perda de biodiversidade.  

Quando falamos em perda de biodiversidade por continente, a América Latina e o Caribe têm uma taxa de 94%, a África 66%, Ásia e Pacífico 55%, América do Norte 20% e Europa e Ásia Central 18%, o que mostra que apesar dos países desenvolvidos serem responsáveis pela maior parte da degradação ambiental, são as nações em desenvolvimento que são impactadas desproporcionalmente pela perda de biodiversidade.  

De acordo com a 14ª edição do Relatório Planeta Vivo um milhão de espécies vegetais e animais estão ameaçadas de extinção, já perdemos metade dos corais do mundo e continuamos perdendo áreas florestais do tamanho de 27 campos de futebol por minuto. Só aqui no Brasil, mais de 45 mil km² foram devastados entre 2019 e 2022, o que causa emissões de carbono e faz com que o clima se torne ainda mais quente e seco.   

A Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) identificou cinco fatores-chave para a perda de biodiversidade: mudanças no uso do mar e da terra, exploração direta de organismos, mudanças climáticas, poluição e espécies invasoras não nativas.  

Um ponto importante é que a perda de biodiversidade tem uma relação direta com a nossa saúde, pois quanto mais biodiverso é um ecossistema, mais difícil é para um patógeno (organismo que é capaz de causar doença) se espalhar rapidamente, por outro lado, a perda de biodiversidade favorece a transmissão de patógenos entre animais e pessoas, o que vivenciamos durante a pandemia de COVID –19 com a disseminação do coronavírus globalmente. 

Crise da poluição e do desperdício  

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a poluição também é uma ameaça direta à saúde humana e ao meio ambiente. O programa indica que é possível encontrar diversas formas de poluição no ar que respiramos, na água que bebemos e na terra em que vivemos, identificando seis tipos de poluição: a do ar, a da água doce, a da terra e solo, a marinha, a química e a poluição por resíduos. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que quase toda a população global, aproximadamente 99%, respira ar fora da qualidade recomendada pela agência. A poluição plástica também tem sido um problema que aumenta gradativamente.  A produção de plástico tem crescido nas últimas décadas e agora chega a cerca de 400 milhões de toneladas por ano, um volume que deve dobrar até 2040.  

O relatório Fazer as Pazes com a Natureza, do PNUMA, também revela que 400 milhões de toneladas de metais pesados, solventes, iodo tóxico e outros resíduos industriais entram nas águas do mundo a cada ano, colocando a saúde planetária em sério risco.  

Por isso, o lixo que produzimos é outra questão preocupante. No Brasil, onde temos uma população superior a 210 milhões de habitantes, cada pessoa produz, em média, 343 quilos de lixo, por ano, o que totaliza cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos gerados. Se esses materiais fossem reaproveitados ou reciclados o impacto para o meio ambiente não seria tão grande, porém segundo a Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, apenas 4% desses resíduos passam por esse processo. 

Fazer as Pazes com a Natureza 

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) lançou a campanha Peace With Nature – fazer as pazes com a natureza – e oferece um plano para alcançar o mundo sustentável que precisamos, com recomendações práticas sobre como enfrentar as três crises planetárias da mudança climática, perda de biodiversidade e poluição. 

Para conquistarmos vidas mais saudáveis, maior igualdade, clima estável e um ambiente ecologicamente diverso é preciso que todos, governos, empresas, sociedade civil, instituições educacionais, mídia e cidadãos cumpram o seu papel. 

  • Devemos considerar a natureza em nossas políticas e decisões 
  • Incluir custos ambientais nos preços de nossos produtos 
  • Acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis 
  • Investir em soluções inovadoras e apoiá-las 
  • Restaurar a natureza enquanto minimizamos a poluição e o desperdício 
  • Reduzir metade das nossas emissões de dióxido de carbono até 2030 

Também é necessário um objetivo global de reverter a perda de biodiversidade e garantir um mundo com natureza positiva até 2030, se quisermos proteger o mundo natural para as gerações atuais e futuras.  

indicadores de biodiversidade
Fonte: Relatório Planeta Vivo 2022  

Por isso, em 2022, como resultado da conferência COP15 da ONU sobre biodiversidade, foi adotado o Quadro Global para a Biodiversidade (GBF) no qual o mundo se compromete a deter e reverter a perda de biodiversidade até o final da década.  Entre as 23 metas a serem alcançadas até 2030 estão 30% de conservação da terra, mar e águas interiores, 30% de restauração de ecossistemas degradados, redução pela metade da introdução de espécies invasoras e redução de US$ 500 bilhões ao ano em subsídios prejudiciais. 

Fundo Clima 

Reprodução: Ministério do Meio Ambiente 

Aqui no Brasil o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima foi retomado em 2023 com aporte de R$ 10 bilhões para financiar projetos que ajudem na mitigação e na adaptação à crise climática.  

O Fundo Clima está alinhado ao Plano de Transformação Ecológica, ao Plano de Transição Energética, à Nova Industrialização, à promoção da bioeconomia, à restauração florestal, ao fim do desmatamento e dos lixões, entre outras iniciativas. 

O que nós podemos fazer a respeito? 

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) também indica um conjunto de ações práticas para uma vida sustentável diária, orientando as pessoas para que possam agir de acordo com a sua localização, modo de vida e recursos disponíveis. 

Algumas práticas não estão tão próximas da nossa realidade como ter um carro elétrico, mas algumas estão a nosso alcance e podemos começar a qualquer instante. 

Sobre as coisas que compramos 

  • Vá além da compra 

Considere o que você precisa e compre produtos que durem mais, sejam usados várias vezes e que sejam usados pelo maior tempo possível antes de serem remanufaturados ou reciclados. 

  • Slow Fashion – Moda desacelerada 

Compre roupas melhores, fique longe do fast fashion que produz em massa à custa da justiça ambiental e humana. 

  • Evite descartáveis e plásticos 

Prefira usar produtos de uso diário que possam ser reutilizados. As embalagens descartáveis são feitas à base de petróleo e levam centenas de anos para se decompor.  

  • Recicle 

Comece separando o lixo orgânico do lixo reciclável e cobre a gestão da sua cidade ou do prédio onde mora para que seja feita coleta seletiva. 

Sobre as coisas que comemos  

  • Faça trocas de proteína 

Segundo o Observatório do Clima, no Brasil, a pecuária é responsável por 22% das emissões de gases de efeito estufa destruindo biomas como a Amazônia e o Cerrado para criação de gado e monoculturas de soja. Reduza ou elimine hábitos de consumo de carne e produtos de origem animal ao adotar uma dieta mais vegetal. 

  • Use todos os seus alimentos 

Transforme seu lixo orgânico em adubo por meio da compostagem e ajude a retirar esses resíduos dos lixos e aterros reduzindo o metano, melhorando a fertilidade do solo e aumentando o acesso a alimentos frescos 

  • Compre local ou a granel 

Se aproxime de quem produz alimentos orgânicos na sua região para economizar dinheiro e reduzir transporte, embalagens e desperdício de alimentos. Você pode até mesmo começar uma horta comunitária no seu bairro e cultivar seus próprios alimentos ou sugerir essa ideia dentro da sua comunidade. 

Sobre a maneira como nos movemos 

  • Deixe o carro em casa 

Evitar andar de carro é uma forma de contribuir para a redução da emissão de gases poluentes, especialmente o CO2. Comece a praticar caminhadas até o trabalho ou vá de bicicleta e exija que o governo e as empresas locais forneçam opções de transporte público mais sustentáveis e seguras. 

  • Compartilhe o seu trajeto 

Opte pelo transporte compartilhado, vá de carona ou ofereça carona para as pessoas que fazem o mesmo trajeto que você. 

Criar uma consciência ambiental é importante para expandirmos nosso conhecimento sobre o que está acontecendo com o meio-ambiente e refletirmos sobre como podemos ser mais sustentáveis, contudo, apesar da relevância do impacto coletivo, precisamos cobrar as pessoas que elegemos para nos representar – seja na prefeitura de nossa cidade ou em Brasília – para trabalhar em prol do meio ambiente, criando políticas públicas que permitam que todos possam ter atitudes mais sustentáveis e investindo para que tecnologias verdes possam ser desenvolvidas e se tornem acessíveis. 

Para refletir sobre o Dia da Terra e seus desafios ambientais  

  • WALL-E (disponível no Disney +) 

A animação se passa no ano de 2805, época em que a Terra virou um planeta abandonado e coberto por lixo, resultado de décadas de consumismo em massa, facilitado pela megacorporação Buy-n-Large (BnL). Desistindo de restaurar o ecossistema, a megacorporação evacuou a Terra, levando a população a viver no espaço em uma nave estelar chamada Axiom, totalmente automatizada. A história acompanha o último robô compactador de lixo, WALL-E, que depois de muito tempo sozinho conhece outro robô que tem a missão de encontrar pelo menos uma planta na superfície do planeta Terra.  

  • Animação “Man” de Steve Cutts 

A animação Man, criada pelo animador e ilustrador Steve Cutts, é de 2012, mas continua extremamente atual ao ilustrar a relação destrutiva da humanidade com a natureza. 

Ele inclusive fez uma versão atualizada Man 2020, que mostra como a natureza estaria prosperando longe do homem no período de pandemia. 

  • Duna  

Aproveitando o hype das novas adaptações cinematográficas de Duna, fica aqui a minha indicação para conhecerem essa obra que figura entre os maiores romances de ficção científica. O livro, escrito por Frank Herbert, foi publicado pela primeira vez em 1965, mas se manteve extremamente atual ao abordar ecologia quando as pessoas ainda começavam a pensar sobre esse tema. 

Na história, somos levados ao Planeta Arrakis, um mundo onde a água é o bem mais precioso e conhecemos os fremen, a população nômade do planeta que aprendeu a usar a natureza ao seu favor. 

O que o analfabeto em ecologia não percebe em relação a um ecossistema, dizia Kynes, é que se trata de um sistema! … Um sistema tem ordem, uma correnteza que flui de um ponto a outro. Se algo represar a correnteza, a ordem desmorona. Os inexperientes talvez só percebam esse desmoronamento quando já for tarde demais. É por isso que a função mais elevada da ecologia é a compreensão das consequências.” (Trecho do Apêndice I: A ecologia de Duna) 

  • TEDWomen – Katharine Hayhoe 

“A coisa mais importante que você pode fazer para combater as mudanças climáticas: falar sobre elas.” Katharine Hayhoe). 

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Katharine Hayhoe é uma cientista que estuda o que as alterações climáticas significam para nós nos locais onde vivemos. Nesta palestra, ela afirma que a chave para se ter uma discussão real sobre o assunto é conectar valores como família, comunidade, religião e solicitar que as pessoas percebam que se importam com a mudança do clima. “Não podemos nos desesperar”, diz Hayhoe. “Temos que procurar pela esperança que precisamos para que nos inspiremos a agir, e essa esperança começa hoje, com uma conversa.” 

Há mais de 10 anos, atua como jornalista, produtora de conteúdo e entusiasta da Educação. Ama cultura pop e falar pelos cotovelos.
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