O Dia do Professor está se aproximando e resolvi escrever este artigo especialmente para você que é educador, merece ser homenageado e munido de “bagagem” prática e relevante para uma vida mais leve e feliz.
Quero ajudar você a organizar sua vida financeira, afinal, sabemos que é um desafio pagar as contas e o dinheiro interfere diretamente na saúde mental e qualidade de vida.
Eu não tive educação financeira e isso, consequentemente, fez muita falta na minha jornada empreendedora, porque desperdicei tempo de vida. Isso também acontece com você? O dinheiro que recebe e gasta vem somente do seu trabalho?
Felizmente me dei conta dessa deficiência cedo e, com o Léo, meu marido e sócio, comecei a buscar suprir as lacunas, pois sabia que poderia colocar parte do meu dinheiro para trabalhar e com isso ter renda passiva, renda de aluguéis, juros de investimentos e dividendos de empresas. Mas eu ainda não sabia como fazer e nem por onde começar.
Estudamos, aplicamos estratégias e desenhamos cenários. Foram anos de tentativas, erros e acertos, para assim conseguirmos dominar o fluxo de dinheiro e conquistar a sustentabilidade financeira.
Ao desvendar esse caminho, passamos a compartilhar os aprendizados com crianças, jovens e adultos. E aqui está o primeiro aprendizado que você deve captar: o fluxo de dinheiro é mais importante do que simplesmente a quantidade dele.
Se você consegue ajustar seu fluxo e viver bem com o que tem, ao aumentar sua renda, vai viver ainda melhor. Caso contrário, ganhar mais dinheiro não, necessariamente, garantirá melhorias reais em sua vida.
Já ouviu histórias de pessoas que ganharam na loteria, receberam muito dinheiro de herança ou o caso de atletas/artistas que perderam tudo? Pois é.
O seu dinheiro é um recurso que, assim como a água, é utilizado para várias coisas no dia a dia. Imagine que você tem um reservatório de dinheiro. Você trabalha, enche o reservatório e abre as torneiras dos gastos, trocando seu dinheiro por objetos e serviços, guardando-o para uso no futuro e/ou para aumentar sua sensação de tranquilidade e bem-estar.
Aqui vale uma nota: quando você faz dívidas, está pagando juros para consumir, o que pode ser prejudicial quando esse consumo é para itens do dia a dia. Usar crédito nem sempre é ruim, mas para valer a pena o dinheiro precisa ser usado para o seu crescimento financeiro e não para aumentar seu custo de vida, como a maioria das pessoas faz.
Para organizar sua vida financeira comece mapeando como está seu fluxo, isto é, quanto gera com trabalho, quanto ganha com investimentos ou outras fontes de renda que não exigem sua dedicação de tempo. Depois, liste todas as despesas e aproveite para listar as dívidas com os respectivos juros. Anote quanto dinheiro tem guardado, seja para a aposentadoria ou outras reservas.
A próxima etapa será listar suas prioridades futuras (médio e longo prazo) dentro de duas categorias: segurança e conforto, isto é, seu bem-estar. Se for o caso, aproveite para reunir a família e listar o que realmente precisam e valorizam.
Pode ser que descubram necessidades como a pintura da casa, substituição de móveis ou eletrodomésticos, viagem de férias, compra de automóveis, reserva para saúde, imprevistos e dinheiro para aumentar as doações no Natal.
Escreva em papéis separados as prioridades listadas e comece a reservar dinheiro para elas, como se fossem “boletos de consumo” que precisam ser pagos. Separe um papel e escreva Independência Financeira, essa será uma reserva de dinheiro para investimentos. A ideia é começar a ter renda passiva, que não dependa do seu tempo de vida trabalhando.
Sempre que receber algum dinheiro, mesmo que seja pouco, R$ 50,00 ou R$ 100,00, separe-o das prioridades todos os meses, pois isso começará a fazer a diferença na organização do seu fluxo.
Com tudo listado, avalie quais torneiras de despesas podem ter os gastos eliminados ou reduzidos. Por exemplo, é comum conseguir bons descontos em negociações de contas de telefonia, internet e TV a cabo, eliminando tarifas cobradas por bancos ou operadoras de cartões de crédito, reorganizando as compras de supermercado. Essas pequenas economias são valiosas e, na verdade, o seu comportamento em relação ao dinheiro já estará mudando, o que é o mais importante!
Dê esses primeiros passos e lembre-se de que não é sobre quantidade, é sobre o fluxo de dinheiro! Você perceberá uma GRANDE diferença nos resultados organizando o dinheiro, eliminando desperdícios, focando no que realmente quer concretizar e colocando o dinheiro para trabalhar para você.
Ótima jornada e aproveite o Dia dos Professores! Gostou do conteúdo? Siga-nos nas redes sociais.