Os pais têm papel essencial no desenvolvimento da autoestima infantil. Estimular o essa qualidade com elogios e diálogo faz a diferença para o crescimento saudável.
Em linhas gerais, autoestima infantil se refere à imagem que a criança tem dela própria. Ao se valorizar e ter uma visão positiva de si, ela passa a ter mais confiança em seus atos e pensamentos.
Mas você sabia que a autoestima pode e deve ser incentivada? Algumas das atitudes que os pais podem tomar para ajudar as crianças a desenvolverem essa qualidade são evitar comparações, reconhecer as conquistas e incentivar a autonomia. Saiba mais!
Qual a importância da autoestima infantil?
Ter autoestima é a pessoa se valorizar e estar satisfeita com seu modo de ser, com a forma como pensa e, até mesmo, com sua aparência física. Ao pensar nesse conceito aplicado às crianças, pode-se considerar que a autoestima infantil tem a ver com amor-próprio, com o julgamento que o pequeno tem de si.
A autoestima infantil é importante a partir do momento em que permite que a criança tenha confiança em suas ações e na expressão de suas opiniões. Quando o pequeno tem uma visão positiva de si, conta com mais recursos para enfrentar os desafios futuros e ter, assim, um crescimento saudável.
Quais os impactos da autoestima infantil na vida adulta?
A autoestima infantil é uma habilidade que deve ser desenvolvida e estimulada desde o nascimento da criança. Bebês que são acolhidos e valorizados por seus responsáveis, por exemplo, têm mais chance de ter uma postura confiante durante seu desenvolvimento e, inclusive, na fase adulta.
Crianças que não se sentem validadas pelos pais podem ter seu amor-próprio afetado. Com isso, não confiam em si mesmas nem se sentem seguras. Essa baixa autoestima pode afetar seu temperamento e a maneira como se relacionam com outras pessoas.
A baixa autoestima infantil apresenta alguns sinais importantes que merecem atenção especial dos pais:
- necessidade constante de aprovação;
- isolamento e/ou dificuldade para fazer amigos;
- agressividade;
- autodepreciação;
- baixo rendimento escolar.
Crianças que não se sentem validadas pelos pais podem ter seu amor-próprio afetado.
Como ajudar a desenvolver a autoestima infantil?
A autoestima infantil é, portanto, essencial para o desenvolvimento saudável dos pequenos. Nesse sentido, os pais têm papel crucial. São figuras centrais que podem e devem incentivar essa qualidade nos filhos.
Há algumas formas de fazer isso, como construir uma relação de respeito com a criança e ter o hábito de elogiá-la. Saiba mais sobre como ajudar a desenvolver a autoestima infantil.

Evite comparações
Uma das maneiras de incentivar a autoestima infantil é evitar comparar o filho com outras crianças, como irmãos, amigos e parentes. Cada ser humano é único, com características e habilidades próprias.
Nesse sentido, é essencial respeitar essa individualidade e entender, por exemplo, que cada criança tem seus limites tanto em termos emocionais quanto de aprendizado.
Quando há a presença de transtornos de aprendizagem, o incentivo dos pais é ainda mais relevante para superar os desafios sem prejudicar a autoestima e a saúde mental da criança. É fundamental ser compreensivo e não esperar do pequeno aquilo que ele não pode entregar no momento.
Saiba reconhecer as conquistas
Um passo-chave para fortalecer a autoestima infantil é reconhecer as conquistas dos pequenos. Uma medalha nas olimpíadas da escola, uma nota alta em uma disciplina na qual a criança tem dificuldade ou a superação de um desafio são motivos para celebrar.
Parabenizar os filhos por conquistas que, à primeira vista, parecem menores pode fazer toda a diferença na autoestima deles. Isso porque os ajuda a perceber que, quando se dedicam, conseguem conquistar até o que não achavam que fossem capazes.
Estimule o autoconhecimento
Não existe autoestima sem autoconhecimento. Nesse sentido, os pais podem incentivar essa qualidade nas crianças incentivando que elas se conheçam melhor. É importante estimular que os filhos busquem sempre experimentar coisas novas, além de criar um ambiente familiar em que haja espaço para a autoexpressão.
Tenha uma relação de respeito
Não são poucos os adultos que desmerecem as crianças, não acreditando que elas sejam dignas de respeito. Ao colocarem os filhos em posição inferior, os pais podem afetar a autoestima deles de forma significativa, além de deteriorar a relação familiar.
Para não correr esse risco, é essencial ter uma relação de respeito com os pequenos. Os pais devem prezar a transparência e deixar um canal aberto para diálogo. É primordial que a criança saiba que sua opinião e sua voz são ouvidas pelos pais.
Incentive a autonomia
Outro passo no fortalecimento da autoestima infantil é mostrar para a criança que ela tem a confiança dos pais. Nesse sentido, a dica é criar situações que a permitam desenvolver sua autonomia, fazer escolhas e se responsabilizar por elas.
É possível, por exemplo, deixar seu filho responsável por uma tarefa doméstica, como lavar a louça do café da manhã ou fazer a cama. Também é válido dar carta branca para ele escolher, por exemplo, seu material para a volta às aulas ou como quer decorar seu quarto.
Ao sentir que tem a confiança dos pais, a criança naturalmente se sente mais segura para expressar sua opinião e fazer suas escolhas sem medo de ser criticada.
Dê o exemplo
Uma criança com pais autoconfiantes tem mais chance de desenvolver uma boa autoestima desde cedo. Portanto, é importante que os responsáveis fujam de comentários autodepreciativos e comemorem suas conquistas em família.
Ao mostrarem para os filhos que gostam das pessoas que são, os pais os incentivam a valorizar seus próprios pontos fortes e a corrigir suas falhas sem achar que são piores por isso.
Os pais têm papel central no desenvolvimento da autoestima infantil. Com ações como elogios, reconhecimento das conquistas e estímulo à autonomia, os responsáveis ajudam a criança a desenvolver essa qualidade e a ter mais autoconfiança.
Caso perceba que seu filho tem baixa autoestima, procure agir o mais rápido possível para o ajudar a ter uma visão mais positiva de si. Nesse contexto, ter uma postura afetuosa e manter diálogo constante são ações essenciais, além de considerar a possibilidade de terapia.
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