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lidar com dinheiro na adolescência
Família Notícias

7 dicas para ensinar seu filho a lidar com o dinheiro na adolescência 

Por FTD Educação

Estimativa de leitura: 7min 16seg

12 de maio de 2025

Ensinar seu filho a lidar com dinheiro na adolescência é essencial para a formação de adultos conscientes.

Ensinar adolescentes a lidar com dinheiro pode parecer um desafio — afinal, eles vivem uma fase marcada por descobertas, impulsos e buscas por autonomia. No entanto, é justamente nesse período que os pais têm uma excelente oportunidade para formar a base de uma vida financeira saudável. Muito além de falar sobre números, a Educação Financeira na adolescência é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento de responsabilidade, consciência social e planejamento para o futuro. 

Mas por onde começar? Neste guia, apresentamos 7 dicas práticas que ajudam famílias a transformarem o tema “dinheiro” em algo acessível, pedagógico e conectado com a realidade dos jovens.  

Com insights da especialista Carolina Ligocki, da Oficina das Finanças, você encontrará orientações valiosas para formar filhos financeiramente mais conscientes e preparados para a vida adulta. 

1. Qual a melhor forma de introduzir o conceito de “consumo responsável” na rotina de um adolescente? 

Segundo a fundadora da Oficina das Finanças, Carolina Ligocki, “a melhor forma é fazer com que ele vá percebendo que cada escolha de consumo é uma decisão de impacto – não só no bolso, mas também na sociedade e no meio ambiente. Para isso, vale usar situações reais do dia a dia: a escolha de uma marca de roupa, de um lanche, de um eletrônico… Conversas sinceras em família, com escuta ativa e sem julgamentos, ajudam muito. Também é importante estimular reflexões: “Você precisa disso ou está comprando por impulso?” ou “Essa compra está conectada com o que você valoriza?” ou “O que você poderia comprar com esse dinheiro que está pensando em gastar nisso?”. O consumo responsável se fortalece quando o adolescente entende que ele é um protagonista, que o dinheiro usado em uma coisa poderia ser usado em outra e que pode transformar sua realidade e o mundo ao redor com suas escolhas”. 

2. Quais os cuidados ou estratégias para que a mesada seja um meio de Educação Financeira para adolescentes? 

“A mesada não deve ser apenas “dinheiro entregue”, mas sim uma estratégia para que o adolescente compreenda conceitos básicos do fluxo de dinheiro, um convite para o adolescente praticar o uso, investimentos, gerenciamento e o planejamento direcionando-o para as prioridades e os objetivos presentes e futuros. Eu sempre sugiro variar a frequência e evitar ser um “dinheiro garantido”, pois na vida real o dinheiro não vem de graça para o bolso, é resultado de esforço, dedicação, trabalho e investimentos. O adolescente lidar com a imprevisibilidade é bem positivo! 
 
É interessante começar com valor simbólico, estimular o registro dos gastos e criar metas com o jovem. Também vale dividir em “porções”, listar objetivos e separar por exemplo: uma parte para uso imediato, outra para jogos, livros, gastos em viagens, doações, reserva para imprevistos como conserto de celular, cuidados com o pet e, se possível, uma parte para iniciar investimentos para construir fonte de renda passiva, isto é, colocar o dinheiro para trabalhar e gerar dinheiro novo, juros de investimentos. O mais importante é que a mesada esteja conectada a conversas frequentes sobre valores, escolhas e consequências. Isso é fundamental! Pois os adolescentes não devem ter total autonomia para decidir o uso do dinheiro, devem ser orientados, pois determinados gastos podem prejudicar a saúde e o bem-estar deles e da família, e a ética deve ser o limite para o uso responsável do dinheiro”, afirma Carolina Ligocki. 

3. Como os pais podem motivar adolescentes que não demonstram interesse por poupar dinheiro? 

Conforme Carolina Ligocki, “a motivação vem da conexão com sonhos reais e pessoais. Poupar só faz sentido se tiver um propósito. Então, incentive seu filho a visualizar algo que ele deseja de verdade: ter mais opções ao sair com amigos, um passeio, um evento ou show, uma viagem, um jogo, celular e, até um futuro mais tranquilo e com melhores opções para os estudos, trabalhos, negócios… também pode ser motivante desafiá-los a buscar estratégias para reduzir conta de energia, água, plano de telefonia e ficar com a diferença economizada. Isso desperta habilidades empreendedoras. 
 
Ajude-o a construir um plano, com metas parciais e prazos. Evite fazer por ele, mas esteja junto. E lembre-se: comemore cada pequena conquista! Ao ver que é possível realizar com esforço e consistência, ele se sentirá mais motivado para seguir em frente.”  

4. Como introduzir o tema “crédito e endividamento” de maneira adequada para adolescentes, sem causar medo ou ansiedade? 

“Fale com clareza, empatia e propósito. Mostre que o crédito não é um vilão – ele é uma ferramenta, e como toda ferramenta, precisa de habilidade para ser usada com segurança. Explique o que são juros, limite de cartão, dívidas boas e ruins com exemplos do cotidiano. Mostre, por exemplo, que fazer uma dívida para estudar pode ser estratégico, mas que usar o cartão para consumir itens do dia a dia ou comprar por impulso aumenta o custo do item adquirido e pode ser prejudicial. E mais: compartilhe suas experiências (inclusive erros!), pois a vulnerabilidade ensina. O importante é cultivar a autonomia e a consciência, e não o medo. Simulem o uso do crédito e os investimentos fazendo projeções em ferramentas como a Calculadora do Cidadão, do Banco Central”, ressalta Carolina Ligocki. 

5. De que maneira os hábitos financeiros dos pais influenciam no comportamento econômico dos filhos? 

Conforme a especialista, “os pais são os primeiros modelos financeiros dos filhos – mesmo quando não percebem. Os hábitos que os filhos observam – como planejar aquisições, lidar com dívidas, falar sobre dinheiro, decidir compras – moldam crenças e comportamentos. Se no ambiente familiar as conversas sobre o uso do dinheiro são positivas e não apenas para resolução de conflitos, isso é bem positivo e os filhos tendem a seguir esse caminho. Mas, se há consumismo exagerado, brigas por dinheiro ou falta de planejamento, isso também é absorvido. Por isso, como dizemos na Oficina das Finanças, ‘educar financeiramente é mais sobre o que fazemos do que sobre o que dizemos’.” 

6. Como ajudar os filhos a desenvolverem autonomia financeira?

 “Autonomia financeira não nasce do nada; ela é construída com oportunidades para testar, errar e aprender. Envolver os filhos no planejamento da casa, permitir que façam escolhas com o próprio dinheiro, incentivá-los a gerar renda com seus talentos e a aprender sobre investimentos, são caminhos potentes. Além disso, criar espaços de diálogo, pesquisa, aprendizado conjunto e reflexão é fundamental. Você não precisa saber tudo, só precisa estar aberto a aprender sempre!”, destaca Carolina Ligocki.  

7. Como equilibrar a transparência financeira com os filhos adolescentes sem sobrecarregá-los com as preocupações dos adultos? 

“Muitas famílias confundem “ser transparente” com “contar tudo” — inclusive as angústias, dívidas ou medos sobre o futuro. E aí, sem querer, acabam transferindo para os adolescentes uma carga emocional que eles ainda não têm estrutura para carregar. Acredito que o aprendizado deve ser contínuo e dosado de acordo com cada realidade, momento e objetivo. Abrir o canal de conversa sobre dinheiro é fundamental, e ir mostrando aos filhos o fluxo financeiro da família, de onde vem e para onde vai o dinheiro, para o que precisa ser guardado, sem necessariamente mostrar todos os números”, conclui Carolina Ligocki. 

Conclusão  

Educar financeiramente um adolescente não significa apenas ensiná-lo a poupar ou a gastar com moderação. É abrir espaço para conversas sinceras, fomentar a reflexão sobre escolhas e consequências, e oferecer experiências práticas para que ele desenvolva autonomia, propósito e ética em relação ao dinheiro. 

Ao adotar essas dicas no dia a dia, os pais se tornam guias e exemplos vivos do que significa uma relação saudável com as finanças. E o melhor de tudo: ajudam a preparar seus filhos para serem adultos mais conscientes, resilientes e capazes de transformar suas realidades — e quem sabe até o mundo — por meio de decisões econômicas mais responsáveis. 

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